Falhas de segurança possibilitaram uma média de 25 milhões de registros comprometidos por dia durante os seis primeiros meses de 2018

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Durante os primeiros seis meses de 2018, mais de 25 milhões de registros foram comprometidos ou expostos a cada dia, representando 291 registros a cada segundo. Isso foi causado por violações a bases de dados, como ataques hackers e vazamentos de redes sociais como o Facebook, segundo o Índice de Violação divulgado pela Gemalto – uma gigante no assunto de segurança digital.

Esse dado é particularmente preocupante, já que apenas 1% dos registros de dados roubados, perdidos ou comprometidos estava protegido por criptografia para tornar as informações inúteis, uma queda de 1,5% quando comparada aos primeiros seis meses de 2017.

O número de registros perdidos, roubados ou comprometidos aumentou em 133% se comparado com o mesmo período do ano passado embora o número total de violações tenha diminuído ligeiramente no mesmo período, sinalizando um aumento na gravidade de cada incidente, segundo o relatório da empresa de segurança. No primeiro semestre do ano passado, foram 1,16 mil violações de dados, 217 a mais.

Seis violações da mídia social, incluindo o incidente Cambridge Analytica-Facebook, foram responsáveis por mais de 56% do total de registros comprometidos. Das 945 violações de dados, 189 (20% de todas as violações) tiveram um número desconhecido ou não contabilizado de registros de dados comprometidos.

O Breach Level Index (Índice de Nível de Violação) é uma base de dados mundial que rastreia violações de dados e mede sua gravidade com base em diversas dimensões, incluindo o número de registros comprometidos, o tipo de dados, a origem da violação, como os dados foram utilizados e se os dados foram criptografados ou não. Ao atribuir uma pontuação de gravidade para cada violação, o Breach Level Index oferece uma lista comparativa de violações, distinguindo violações de dados que não são graves em comparação às violações que são realmente impactantes.

A forma como esse processo acontece e quais os impactos dele não são tão perceptíveis para o consumidor, mas no último mês de setembro as pessoas puderam entender um pouco melhor quando o gigante das redes sociais Facebook sofreu um ataque malicioso e hackers se aproveitaram de uma falha nas funcionalidades de perfil para tomarem a conta de milhões de usuários.

A mídia social está em primeiro lugar em número de registros violados (56%), devido aos dados de clientes de alto perfil comprometidos no Facebook e no Twitter, envolvendo 2,2 bilhões e 336 milhões, respectivamente.

“A mídia social vem sendo o principal setor e vetor de ameaça para o comprometimento de dados pessoais, uma tendência que podemos esperar que continue, com cada vez mais setores fazendo uso destas plataformas para alcançar públicos alvo, especialmente equipes políticas, que se preparam para as principais eleições”, disse Jason Hart, vice-presidente e diretor de tecnologia para proteção de dados na Gemalto.

Fonte:  Security Information News

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