Relatório traz um alerta para os pais sobre o tempo de uso e a segurança de dispositivos móveis usados por jovens
Sabe-se que, pelo bem ou pelo mal, a presença da tecnologia digital é um fato irreversível em nossas vidas, e isso vale também para os muitos milhares de usuários menores de 18 anos – crianças e adolescentes estão cada dia mais conectados por meio de dispositivos móveis.
Olhando as diferentes maneiras pelas quais a tecnologia digital está afetando a vida de meninas e meninos, e também identificando riscos, o relatório “Situação Mundial da Infância 2017” divulgado pela UNICEF recentemente identificou que um em cada três usuários de internet no mundo tem menos de 18 anos de idade.
Sabemos que a internet pode ser importante para o desenvolvimento de crianças e jovens, mas esse dado traz um alerta para os pais e responsáveis com relação ao tempo de uso, aos conteúdos acessados e à segurança desses dispositivos, pois são mecanismos e soluções de segurança que precisam proteger nossos filhos das ameaças existentes no mundo virtual.
“A popularização da tecnologia chama a atenção de hackers que estão em busca de vulnerabilidades para agir de maneira criminosa. Por isso, a preocupação dos pais e responsáveis deve ser redobrada, já que os ataques cibernéticos estão cada vez mais comuns e qualquer falha de segurança pode causar problemas, desde financeiros até pessoais”, afirma Bruno Prado, CEO e Presidente da UPX Technologies.
Para evitar expor jovens de maneira perigosa na rede, e visando aumentar a segurança digital dos dispositivos, o relatório da pesquisa lista quatro pontos de atenção para que os adultos orientem os mais jovens:
1. Atenção com os ataques de phishing
Sabe aquele e-mail suspeito que oferece o celular mais moderno por apenas um clique no link? Sim, esse tipo de ação é muito comum e chama-se “phishing”. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para com isso ter acesso a informações pessoais, como nome, CPF e endereço, entre outras. Por isso, fique em alerta se o conteúdo da mensagem for duvidoso.
2. Anúncios de produtos em sites suspeitos
As crianças são vulneráveis à publicidade, por isso a legislação brasileira não permite conteúdos voltados a esse público. Com o maior acesso de jovens à internet, alguns anúncios falsos podem influenciá-los a inserir dados bancários de pais e responsáveis para comprar certos produtos. Além de manter essas informações fora do alcance das crianças, é importante manter as ferramentas de segurança atualizadas para evitar o acesso a sites maliciosos.
3. Dispositivos IoT sequestrados para ataques DDoS
Algumas estimativas apontam que 20 bilhões de dispositivos estarão conectados à internet até 2020, sendo que muitos desses aparelhos são voltados ao público infantil, como babás eletrônicas e sensores de GPS. Um levantamento da Kaspersky Lab já identificou mais de 30 mil dispositivos IoT infectados na América Latina neste ano. Os criminosos se aproveitam da vulnerabilidade desses dispositivos para utilizá-los em ataques de negação de serviço (ou DDoS), que sobrecarregam um provedor para torná-lo indisponível. Por isso, é importante incluir esses produtos nos cuidados com segurança, para se prevenir contra esse tipo de ação criminosa.
4. Atenção com o celular corporativo
Caso as crianças utilizem dispositivos dos pais e responsáveis, a atenção deve ser ainda maior, principalmente se o aparelho também for usado no ambiente corporativo. Isso porque caso o dispositivo não esteja devidamente protegido, um ato inocente pode levar um vírus para a rede da corporação, e causar danos críticos como vazamento de dados sigilosos e mesmo prejuízos financeiros à empresa.
Fonte: Security Information News